O “juridiquês” nada mais é do que a popularmente conhecida linguagem técnica dos Operadores do Direito, que às vezes, para quem não é da área, parece uma língua de outro país.
O “juridiquês” é uma linguagem rebuscada, muitas vezes desnecessária, que usa termos antigos.
Os advogados, Juízes, e seus assessores, Promotores, os Operadores do Direito estão, atualmente, assoberbados de processos e não têm mais tempo de usar – nem devem – linguagem rebuscada para serem entendidos.
Pelo contrário, nos dias de hoje, da rapidez das ferramentas tecnológicas disponíveis, da velocidade da informação, que exigem que as pessoas sejam cada vez mais rápidas, é preciso que se use uma linguagem clara, objetiva, e o mais importante: simples.
Porém, há algumas palavras que têm sentido próprio no meio jurídico e, portanto, têm de continuar a ser usadas, não se tratando, assim, de “juridiquês”. Quer um exemplo?
O verbo “empenhar”; que vem de penhor, no Direito significa botar algum bem em garantia para pegar um valor junto ao banco, sendo, desta maneira, uma forma de empréstimo, e não significa agir com empenho, como seria seu outro sentido.
Portanto, para que os Operadores do Direito ajudem a contribuir com o rápido andamento dos processos, é preciso que deixem o “juridiquês” de lado, e escrevam de forma cada vez mais simples e objetiva.